Cavalgada no Pantanal

Pantanal

Conteúdo atualizado em 4 de janeiro de 2022

Conteúdo atualizado em 4 de janeiro de 2022

Buscando experiências diferentes do óbvio para aumentar nosso repertório, decidimos conhecer o Pantanal.

Um destino ainda pouco explorado por brasileiros, por incrível que pareça.

Por isso, eles mantêm a rusticidade original do local.

Como chegar no Pantanal

Partimos de Guarulhos – SP num voo direto da latam com duração de 2 horas. A principal dica é pegar um voo pela manhã, pois serão mais 2 horas de estrada até a chegada no hotel.

Desembarcamos o pegamos o carro que havíamos alugado pela Localiza.

Dirigimos 140 km por cerca de 2 horas pela estrada MT-060, conhecida como Transpantaneira.

Algumas informações extras bem interessantes sobre a estrada: o projeto inicial era para que ela cruzasse o Pantanal, entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, até divisa com a Bolívia. Mas durante as obras foram identificadas diversas dificuldades. E devido ao cruzamento com diversos rios, foi preciso construir 120 pontes ao longo dos 140 kms, sendo 118 pontes de madeira. O projeto foi interrompido pois ao chegarem ao rio Cuiabá, foi verificado que precisariam construir uma grande ponte que atravessasse o rio, tornando o projeto financeiramente inviável. Apesar de tentativas de retomada da conclusão, nunca foi acabado. Atualmente a estrada termina em Porto Jofre.

As condições da estrada são ótimas, sem buracos, bem pavimentada e sinalizada. Até o Portal da Transpantaneira, que começa a estrada de terra. Que de maneira geral é bem conservada também. Mas dependendo da época de chuvas, pode ficar mais difícil de dirigir. Por isso, é recomendado um carro 4×4.

Onde hospedar no Pantanal

Há a opção de hospedar em Poconé, que é a cidade vizinha ao Pantanal, e fazer os passeios dentro do Pantanal. Este deslocamento de Poconé até o Pantanal levará cerca de 40 minutos aproximadamente. Normalmente são passeios de um dia inteiro, onde se almoça em alguns dos hotéis no Pantanal e no fim do dia retorna para Poconé.

Nós optamos por viver uma experiência imersiva, portanto hospedamos no coração do Pantanal, na estrada Transpantaneira. Veja aqui todas as opções de hospedagens nas proximidades pelo link abaixo:

Booking.com

Hospedamos na Pousada Rio Claro, que tinha proposta de estar localizada dentro do Pantanal e com todas as atrações e passeios organizados pelo próprio hotel.

O que fazer no Pantanal

O próprio hotel em que hospedamos cuida de toda a experiência no Pantanal, portanto já programam e organizam os passeios para observação dos animais. Veja abaixo no nosso roteiro dia a dia quais atrações nós fizemos.

Um passeio que nós optamos em não fazer é a busca pela onça pintada. Para isso você precisa se deslocar em veículo 4×4 por cerca de mais 2 horas horas, rodando pela Transamasonica e atravessando mais 100 pontes (a maioria de madeira), que nem sempre, a depender do clima, estão nas melhores condições.

Como estávamos com a Hellena e ficamos apenas 4 dias, achei que seria muito cansativo. Mas acredito que seja um passeio incrível de se fazer.

Quanto custa

Os valores variam a depender da época do ano, mas as diárias com as refeições e passeios ficam em torno de 1200 reais. Mas você pode consultar os valores por aqui através do meu link. Você não paga nada a mais por isso e eu recebo pelo meu trabalho, com isso consigo manter sempre atualizadas as informações.

Informações adicionais sobre o Pantanal

Fuso horário de 1 hora a menos de Brasília.

Alugar preferencialmente carro 4×4 por conta das condições climáticas que irá enfrentar estrada.

Roteiro Pantanal 

Dia 1

Embarcamos as 15h e chegamos as 16h15 em Cuiabá (devido 1 hora a menos de fuso horário).

Pegamos o carro e dirigimos 2 horas até o hotel. Não recomendo chegar tão tarde assim.

Dia 2

Dia de chuva rss… Sim começou a chover logo cedo e não parou nem um minuto sequer. Então ficamos no hotel observando as aves e animais que ali vinham. E conversando com os funcionários sobre as histórias de vida, do hotel, do turismo, da região. Fizemos uma pequena caminhada pelas dependências do hotel até o Rio Claro, onde conseguimos ver alguns jacarés.

Dia 3

Parou a chuva e fomos correr atrás do prejuízo fazendo os passeios que faríamos em dois dia, todos em um só.

Começamos logo cedo pelo passeio de barco pelo Rio Claro. Saímos antes das 8 horas da manhã. O passeio dura cerca de 2 horas. Conseguimos ver diversos animais em seu meio natural. Jacarés, famílias de capivaras, ariranhas que tinham acabado de pescar um pintado e estavam se deliciando, gaviões, tucanos e diversos pássaros.

Voltamos para o hotel e fomos fazer a cavalgada com os cavalos pantaneiros, que são exatamente resistentes tanto à calor como conseguem andar até com 1 metro de água das chuvas. Outro passeio incrível. Conseguimos ver veados, emas, tatu, além dos jacarés e aves.

Chegamos bem na hora do almoço. Descansamos um pouco e combinamos dois passeios num só à tarde.

Fizemos o safári fotográfico onde vamos numa jardineira e rodamos 20 kms na Transpantaneira em busca de animais. 

E voltamos no fim da tarde, já escuro, fazendo a focagem noturna. O guia vai no alto do carro com um grande holofote buscando achar os animais dentro da mata. Devido à chuva do dia anterior é natural que eles não fiquem tão próximos à estrada. Mas ainda vimos muito gado, cotia e uma espécie de raposa.

Foi um dia cheio de aventuras e contato com a natureza!

Dia 4

Após o café deslocamos para nosso segundo ponto de hospedagem que foi na Chapada dos Guimarães.

Optamos em combinar esses dois destinos para otimizarmos a viagem. Mas certamente, você pode fazer duas viagens distintas ou ficar mais tempo e explorar ainda mais a região.

Veja a matéria completa sobre a Chapada dos Guimarães aqui.

Conclusão Pantanal

Um destino diferente do óbvio que vale a pena ser conhecido. Em suas estações distintas, certamente são cenários e vivências diferentes.

A época de seca que vai de maio à novembro é alta temporada, então há mais turistas. As temperaturas podem chegar à 45 graus, o que torna os passeios mais cansativos devido o valor. O cenário é de seca mesmo, sem verde! Em compensação, os animais saem mais de dentro da mata em busca de água e alimento, com isso a chance de ver esses animais aumenta.

Já a época de chuvas que vai de dezembro a maio, o lugar está bem vazio de turistas. Nosso hotel por exemplo tínhamos só nós por 2 dias e depois, mais dois quartos somente ocupados. O clima é bem mais ameno, ficando em torno de 30 graus. Conseguimos ver diversos tipos de plantas e vegetação aquática. Em compensação a chance de chuva é muita alta. E com isso os animais ficam mais protegidos dentro da floresta, dificultando um pouco a nossa visualização.

Certamente caberia um dia a mais no Pantanal para explorarmos a região de Porto Jofre.

Um destino dentro do nosso Brasil, ainda pouco explorado, com preços competitivos e um contato único com a natureza. 

Veja nossa viagem completa onde combinamos Chapada dos Guimarães e Nobres aqui.

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